sábado, 31 de outubro de 2009

Castelo de Guimarães

A sua construção inicial remonta ao tempo de Mumadona Dias, que o mandou edificar pelos meados do século X, com o objectivo de defender o mosteiro de Santa Maria de Guimarães, dos ataques de muçulmanos e normandos. Mais de um século depois, o Conde D. Henrique optou por demolir parcialmente a construção de Mumadona, ampliando a área ocupada pela fortaleza original, com novos e mais potentes muros, que apresentam uma técnica já muito próxima do Românico.Datam, contudo, do século XII as mais importantes reformas arquitectónicas no castelo.
A torre de menagem, que hoje tão singularmente caracteriza o monumento, foi construída já na segunda metade do século XIII. Da reforma então efectuada datam também os oito torreões e uma parte significativa das muralhas da cidade, que arrancam, precisamente, dos torreões.
A radical mudança nas tácticas militares, motivada pela introdução da pirobalística, determinou o início de uma longa decadência da fortaleza vimaranense. Logo no século XVI, aqui foi instalada a cadeia da cidade. No século seguinte, o recinto acumulou as funções de palheiro real e as de pedreira.O estado de ruína do Castelo aumentava cada dia e em 1836, um dos membros da Sociedade Patriótica Vimaranense (associação criada para promover os interesses progressistas locais) defendeu a demolição do Castelo e a utilização da sua pedra para ladrilhar as ruas de Guimarães, já que a fortaleza tinha sido usada como prisão política no tempo de D. Miguel. Tal proposta, felizmente, nunca foi aceite. 45 anos depois, a 19 de Março de 1881, em Diário do Governo, classificava-se o Castelo de Guimarães como o único monumento histórico de primeira classe em todo o Minho.Meio século mais tarde dava-se início ao restauro da estrutura, mais propriamente em 1937. O restaurado castelo foi inaugurado a 4 de Junho de 1940, por ocasião das Comemorações do VIII Centenário da Fundação da Nacionalidade.
Ver texto integral em http://www.ippar.pt/pls/dippar/pat_pesq_detalhe?code_pass=70511






Sem comentários:

Enviar um comentário